segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Supertramp ao Vivo em Paris e outras rapidinhas...



1. O melhor disco ao vivo jamais gravado na história é o Supertramp ao Vivo em Paris, lançado em 1980, sendo o sétimo disco da banda que reescreveu a história do rock progressivo...que me perdoem os fãs do Yes !

2. Amadeus, filme de de Milos Forman lançado em 1984, foi classificado pelo American Film Institute como o 53º melhor filme da história. Até seria uma boa homenagem, mas na verdade esta cinebiografia de Mozart, na minha vassala opinião, é o MELHOR filme da história.
Por via das dúvidas estou de saída agora indo até L.A. para encher de pancada a cara desses imbecis que fizeram esta lista idiota.

3. Experimentei este fim-de-semana um merlot intenso do rótulo Gato Negro. Chileno com vocação Portenha. Bom, bonito e barato. Vai bem com tudo o que você quiser, pois esta estória de harmonização é uma grande bobagem para inglês to see.

4. Comprei a edição de janeiro da National Geographic. O lead da capa é assustador: "Já somos 7 bilhões !"
Recomendo a leitura, mas não pense muito no assunto...

5. Madonna chegou a casa dos 370 milhões de discos vendidos, segundo ranking da Bilboard de janeiro, dos quais, GRAÇAS A DEUS , eu não comprei nenhum !

6. Sim, Sônia Braga é a mulher mais deliciosa da face da Terra...mas eu me contento com quinze minutos, de pé, com a Angelina Jolie...

Enquanto isso em São Januário Eurico prepara a cama de Roberto, o espoleta !

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Latitude 33 - Produzido e engarrafado em Itu



Sim é verdade, esta comum coluna não acerta a veia enófila há muito de suas bobas publicações.

De fato, não recordo de quando foi o último post sobre o filho dileto de Baco...tanto faz...agora que fui cobrado pelos amigos a voltar à pena e lavrar alguma ocorrência para esse tipo de biscate.

A guisa de desculpas e motivação para falar de uns achados enófilos baratos, gostosos e, por que não, comuns, fui correndo até a pequena adega e alisei maliciosamente as coxas de uma garrafa rubra e gostosa.

Meus amigos aqui de Itu, Bam Bam em especial, sempre me alfinetaram a cabeça, ante o imperdoável fato da minha recusa em comprar vinho argentino.

Nada contra o vinho argentino, posto que quando ganho de presente uma ou outra garrafa sorvo até a última gota e com muito prazer, como o amante que tira da mulher tudo...até deixá-la seca, anatômica e hormônicamente falando.

Tudo contra os Portenhos, ô povinho lazarento...diria meu etílico confrade Mauro Pestana, ô povinho besta.

Bestas e bons de bola, não há como negar.

Ocorre que tudo muda. Até meu asco por produtos argentinos.

E como a uva malbec é a namorada mais presente nas surubas que faço aqui em casa, às vezes com ela e suas primas merlot e shiraz, às vezes com outras menos prováveis, decidi começar a comprar a dita argentina.

Quebrado desde sempre, precisava achar alguma coisa economicamente viável para mim, pois, bebum de bolsos ulcerados que sou, não disponho de nada além de 30 pilas para uma boa eno-sacanagem.

Não precisei procurar muito e achei o Latitude 33, malbec, safra 2009, justo no preço, equilibrado no flavor e decidido na taça.

Amor à primeira vista e ao primeiro gole. Me apaixonei por essa bela ruiva, daquelas que temos vontade de lamber os dedinhos dos pés, e agora namoramos quase todos os dias.

Vai bem com queijos fortes, massas e carne vermelha.

O detalhe é que antes de abrir a garrafa e descer a calcinha dessa bela moça, eu rasuro o rótulo à caneta, e troco nome do país de origem, escrevendo com caligrafia de pudim-de-pinga: "Latitude 33 - produzido e engarrafado em Itu."

O problema é deles !!!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dixieland

Fiz um investimento violento na aquisição de meu último vinil.

Sim, gastei R$ 2,00 na compra do esgotado, raro e de capa feia "A Era de Ouro do Dixieland Traditional Jazz Band".

Será verdade que discos que tocam demais furam ? Eu não sei, mas desde sexta à noite, quando cheguei de Blumenau, esse aí não sai da agulha.

Pra começar, ele traz "The Darktown Strutter's Ball" o 1º jazz gravado na história, em 1917, um feito equivalente à gravação de "Pelo Telefone" pela lenda do samba, Donga.

O disco é o melhor disco de jazz que tenho, certamente. Prensagem de 1975 sobre masters originais do selo "Fontana", um selo especialista em música de verdade.

Ao ouvir o disco a sensação que se tem é de estar dentro de uma daquelas bandas de Traditional Jazz de New Orleans...sentimento incrivelmente ampliado de você estiver degustando uma dose generosa de Bourbon.

Eu degustei meia garrafa.

O Dixieland é um termo hoje usado para definir todo o bom jazz produzido de New Orleans até o Delta do Mississipi. Tem esse nome por que na Guerra Civil americana, os malucos do sul resolveram imprimir notas de U$ 10,00 com a inscrição DIX...dez em francês.

A partir daí todos os músicos que faziam, naquele lugar, aquele jazz delicioso, ficaram conhecidos como os músicos de Dixieland, que faziam a música de Dixieland.

Graças a Deus !

GM

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Vida virtual

Não há nada errado em termos uma vida virtual, baseada em redes sociais ou corporativas.

Não há nada errado com isso, mesmo.

Facebook, Orkut, Linked In, Glassdoor, MySpace...tudo bem, trata-se apenas de se usar o meio eletrônico para manter as pessoas mais próximas.

O que há de errado nisto ? A intensidade.

O teclado e a tela não substituem o abraço, o choppinho no fim de tarde e a ligação para dizer: "Estou ligando para saber de você e de sua família !! "

A resposta bem que poderia ser: "Como assim, me manda um e-mail...!"

Tomara que não cheguemos a este ponto.

Viver intensamente, sim...teclar intensamente, não.

GM

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Brasil: os melhores legisladores, as melhores leis, a melhor lógica política e a maior e melhor falta de vergonha na cara do mundo !

Nosso incrível congresso está avaliando a possibilidade de a lei que enquadra o tráfico de drogas como crime, não mais ser aplicada quando o traficante estiver portando pequenas quantidades.

Incrível, fantástico, extraordinário !

Tudo isso para reduzir a lotação do sistema prisional e carcerário no país ! Muito correto, sim senhor ! Construir presídios ? Não !!! Vamos mudar a lei e dar um jeito de prender menos bandidos...pobres coitados !

Nossos legisladores evoluíram e reinventaram o conceito de venda a varejo, com entrega personalizada e programa de milhagem !

Pequenos volumes de maconha e cocaína para muito mais clientes ! Este é o lema ! Até o risco de inadimplência vai ser menor !!!

Acredite, se quiser !

A evolução desta ação será, num futuro bem próximo, aplicada aos próprios congressistas, quando, pequenos desvios de verbas dos orçamentos públicos (aqueles mesmos orçamentos gerados pelos impostos que pagamos), também não serão considerados crime !

Um desviozinho à toa, !!

Perfeito ! É lógica aristotélica pura !!!

É por que eu digo: pátria amada Brasil !!!!!

GM

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Presente de ano novo - Esperanza


Meu melhor presente de ano novo foi a Esperanza, com "z" e com Spalding no sobrenome. Um presente de verdade, de excelente gosto e recebido com muita alegria e audição.

Trata-se do disco "Esperanza", da contra-baixista, violinista, compositora, cantora e professora de música, Esperanza Spalding.

Uma revelação deliciosa do moderno jazz, que soube beber, sem se afogar, nas veias de Miles Davis e Milton Nascimento.

Se não bastasse o talento musical, que é muito, a mulher em questão é muito gostosa.

Desculpem-me o comentário estilo Jesse Valadão, mas fui conferir, curioso que sou, um vídeo da senhorita na web...cai de boca aberta e babando...ela é linda !

Uma mulher lindíssima, com corpinho de menina, sorriso de mardi-grass party e olhos de Bette Davis.

No filme, ela canta "Ponta de Areia" (em português !!!) e toca um contra-baixo com tanta firmeza que deixaria Arthur Maia e Ron Carter com inveja.

O detalhe é que a competente e deliciosa Esperanza estava empunhando o instrumento de frente, com as perninhas levemente abertas, como quem toca um violoncelo.

Não precisava. Não mesmo !

Devorei o disco inteiro e depois comecei tudo de novo. É muito bom !

Um jazz suave sem ser cool e atual sem ser eletrônico. Tudo no disco é acústico e de muito bom gosto. O repertório é perfeito !!!

Vale a pena conferir !

Esta musa além de atuar no palco também dá aulas de música no Berklee College of Music, em Boston...é talento mesmo...!

Tenho certeza que vamos ouvir o nome dela por muito tempo, além de suas músicas. Tenho certeza também que seu nome vai encher de esperança este ano que começa e que promete !

GM