quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aquelas bandas fantásticas das quais pouco ouvimos cantar


Vamos começar com o Vímana.

Quem ?

Sim, Vímana.  Um power quarteto criado em 1974 e que atuou firme até meados de 1978. Que dominava bem as bases do rock progressivo e ensaiava alguns passos em direção ao pop.

Formado originalmente pelos músicos Luis Maurício Paragana dos Santos, também conhecido pela alcunha pop de Lulu Santos (vocal e guitarras); Richard David Court, o badalado Ritchie dos anos 80 (flauta e vocal); João Luiz Woerdenbag, que certamente você conhece por Lobão (bateria) e o tecladista suiço Patrick Moraz (ex-Yes).

A banda ia muito bem, obrigado, até que o tecladista Patrick Moraz surtou e resolveu expulsar Lulu Santos do grupo.  O resultado foi a fragmentação do grupo e o fim dos trabalhos antes do lançamento do LP Vímana, que foi gravado e permanece inédito até hoje, nos arquivos da gravadora Som Livre.

Um verdadeiro tesouro a ser descoberto.


Agora é a vez do Som Imaginário.

Quem ?

A banda se chamava Som Imaginário, por que sua música era tão incrível, que parecia ser além da imaginação.

Também pudera, com uma formação que tinha nomes como Wagner Tiso (teclados), Tavito (guitarra e vocal),  Luiz Alves (baixo), Zé Rodrix ( teclado e vocal), Robertinho Silva (bateria) e Frederyko (guitarra), não era pra menos.

O grupo inicialmente foi criado para acompanhar ninguém menos do que Milton Nascimento, mas a qualidade musical era grande demais para se contentarem apenas com o papel de banda de apoio.

Ganharam o mundo e são aclamados até nos Estados Unidos.  Lançaram tres bons discos, que hoje valem ouro no mercado de vinil.

Se você tiver, não venda.


E o Terço, você se lembra ?

O Terço nasceu para ser um trio de fromação musical eclética, com músicos de rock, MPB e rock rural.

A formação original é de 1968, e tinha nomes como Vinícius Cantuária (bateria), Jorge Amiden (guitarra) e Sérgio Hinds (baixo).

O grupo era inventivo musicalmente, criou o violoncelo elétrico e a tritarra (guitarra de três braços, que teria despertado a atenção de Jimi Page, numa passagem dele pelo Brasil).

Já nos anos 70, o grupo recebeu o reforço de Flávio Venturini e evoluiu muito nas harmonias vocais.

O grupo gravou 12 LP´s e 09 compactos.  O último foi em 1999, ainda fácil de se achar, por aí.

O Terço, graças a Deus, continua na ativa, fazendo música de qualidade e preenchendo os espaços vazios em nossos ouvidos.

Abaixo a Lady Gaga !

GM




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Música simples


Diferente do que se chama hoje de música acústica, a música simples está por aí, sim.

Não estou me referindo a selos da MTV, ou a jovens músicos cantando com voz fininha, apoiados por arranjos de cordas, numa tentativa rebuscada de se fazer um folk chic.

O folk não é chic e nem está por aí.

Mas a  música simples esta por aí.  Ontem mesmo estivemos juntos, eu e ela.

Pode ser na forma de um "Sapato Velho" nas mãos de uns caras de roupa nova.   Pode ser algo no estilo de um "Vôo Livre" a bordo de um avião velho que um dia circundou Paris e sua torre.

Pode ser tudo isso ou menos ainda, por que ser simples é ser pouco. 

Mas eu gosto.

Eu gosto dos mineiros.  A simplicidade deles merece atenção.

Desde os dias em que se tentava aprender violão sozinho, até que de tanto tentar, os dedos sangrando nos pedissem pra  parar um pouquinho ou quem sabe desistir.

Eu gosto dos mineiros desde sempre, acho.

Milton e seus tons.  Beto Guedes e seu som imaginário.  Tavito, quase sempre esquecido.  Lô Borges e sua coragem.

Os mineiros são legais.  São gente simples.  São muitos e poucos.

Ouvir "Clube das Esquina" 40 anos depois  é como beber do mesmo vinho.  Um álbum 40 anos à frente de seu tempo.  Uma taça que pouco esvazia.

Se você quiser simplificar um pouco as coisas ao seu redor, comece ouvindo música simples. 

Comece pelos mineiros.

14 Bis, um bom começo.  Milton, um ótimo final.  Com Lô Borges no meio de tudo, sempre.

Mãos à obra !

GM

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Casarão de Campinas


Fica na rua Sacramento, na altura do número 174, no Centro de Campinas.  Bem pertinho da Barreto Leme, cenário dominado pelos estudantes do curso de letras da PUC.

Uma casa grande, assobradada, com cheiro de letras e imagens musicais por todo o lado.

O sebo O Casarão talvez seja o maior e mais bem organizado sebo que eu conheci no Brasil.  Rivaliza com os mais belos sebos de Porto Alegre e do Rio de Janeiro.

No local, logo na entrada, ficamos impressionados com a organização e apresentação do acervo.

Falando de vinil, que é a minha cachaça mais cultuada, encontramos um acervo de mais de 70.000 LP´s, todos irritantemente limpos e organizados por gênero e ordem alfabética.

São discos raros, com capas novas e vinil sem arranhões ou defeitos.  Peças da história musical do rock, pop, jazz, soul, samba e tantos outros que nos fizeram felizes.

Sempre.

Fiz a festa !  Comprei INXS, The Clash, Demônios da Garôa, Louis Armstrong, Blitz e Garganta Profunda.

Achei o ultra-raro War, do U-2 e o cultuadíssimo White Snake 1, com a voz única de Mr. Coverdale.

E se mais tempo eu tivesse...por lá ficaria umas horas a mais !

Como se não bastasse o menu musical completo, eles também vendem toca-discos, impecávelmente recuperados, e fornecem serviços de assistência técnica.

Em palavras curtas, os caras são bons !

Recomendo mesmo...até para quem não curte vinil...recomendo pelo acervo literário também e pela atmosfera cultural que o ambiente tem.

Uma viagem !

GM

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Apenas duas frases

1. Sobre o homem e o caráter ou sobre o caráter dos homens:

...E quando Deus criou o mundo, logo após ter se dedicado à criação do ser humano, sentou-se sobre uma montanha de nuvens brancas e cofiou suas longas barbas de sabedoria eterna, pensando...:

- "Para cada homem ou mulher de mau caráter, existirão pelo menos cinco de boa índole..."

Eu gostaria de poder exponenciar esta expressão !

2. Sobre as coisas que acontecem:

"...a desilusão é a visita da verdade...graças a Deus"

E vamos em frente !

GM

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os maiores craques da história do futebol mundial

Toda lista tem sua polêmica.

Qualquer escolha feita, quando tornada pública, estará a mercê da plebe e da publi, sendo portanto alvo de toda a sorte de interferências.

Das mais consistentes às mais ridículas.

Minha tese se baseia e fatos.  Eu mesmo já polemizei muito.  Está em nosso sangue de origem ibero-latino.

Seja o assunto qual for, sempre haverá um entendido, um cético, um crítico, um entusiasta e um palhaço, torcendo para o circo pegar fogo.

E é sem medo das retrancas e das pedradas, que lanço, finalmente, minha lista dos maiores craques do futebol mundial, em todos os tempos.


A lista está em ordem de importância, do maior craque para o menor craque, desde que todos o sejam de fato:

  1. Pelé - Por razões óbvias;
  2. Zico - Pela maestria no meio-de-campo e pela perfeição das cobranças de faltas;
  3. Maradona - Apenas pelo vinho malbec que eles produzem e apenas pela copa de 86;
  4. Garrincha - Pelo impossível;
  5. Puskas - Pelo que não vi jogar e por ser o "Pelé branco";
  6. Ronaldo - Pela beleza do futebol e pelas cervejas a mais;
  7. Mayer - Pelas defesas surreais e pela bravura em campo;
  8. Zidane - Por ter feito bem o seu trabalho, quando necessário foi;
  9. Romário - Pelo universo da grande área;
10. Nilton Santos - Por ter inventado a profissão de lateral;
11. Beckenbauer - Por jogar muito e sempre.

Sim, senhores, esta  é minha lista.  Sim, senhores, eu entendo um pouco de futebol.

Está publicada, portanto, e pública e pertence ao povo.

Que venham as pedradas.  Crescei e polemizai.

GM

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Filé à Malbec





É bem rapidinho e você vai causar uma excelente impressão.

Talvez até o confundam com algum gourmet qualquer, daqueles de plantão,  com falso sotaque francês e unhas bem cortadas.

Então vamos lá:

Separe aí uns 04 bifes de filé caprichados, desses com uns dois dedos de largura.  Ponha numa tigela e derrame sobre eles o sumo de 01 limão, misturado a 04 colheres de azeite.

Tempere com sal de ervas, um pouquinho de pimenta do reino e  04 colheres de molho barbecue. 

Deixe descansar por 15 minutos.

Numa frigideira grande você vai grelhar os bifes, na manteiga, tomando o cuidado de deixar por dentro a carne na cor vermelho rosado.

Como fazer isso ?  Não tenho a menor idéia, só sei que consegui fazer.  E se eu consegui, você também consegue.

Depois de grelhados, reserve os filés numa travessa térmica.

Na mesma frigideira, refogue 04 cebolas cortadas em rodelas, aproveitando o sumo dos bifes que ali ficou.

Antes das cebolas dourarem, acrescente 500 gr de molho de tomate italiano e 300 gr de requeijão.

Vá derretendo o requeijão e misturando ao molho de tomate, até ficar com aspecto rosé.  Antes de começar a borbulhar de fervura acrescente 1/2 taça de vinho tinto malbec.

Não seja mão-de-vaca.  Use um bom malbec.  Em casa, eu usei o Doña Paula e deu muito certo.

Despeje o creme rosé acebolado em cima dos bifes.

Sirva com arrroz branco e batata palha.

Coma até encher a barriga, pois é gostoso pra caramba !

Recomendo para surpreender as patrôas e donas-onças que temos em casa !

GM



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Rock Brasileiro dos Anos 80


Começar por onde ?

Ou começar por quem ?

Talvez por Rita Lee e a banda Tutti-Frutti ou por Raul Seixas.

Com certeza, mas nos idos de 1977 / 78 e 79, havia um quê de fim da era psico no ar.

Coincidentemente, começaram a aparecer pequenos festivais de música em cidades como Saquarema/RJ e Avaré, no interior paulista.

Alguns outros eventos começaram a dar sinais de que alguma coisa maior estava por vir: Police toca no RJ em 1978.  Um ano antes o Queen já havia aportado em terras Paulistas.  Em 1980, o Kiss fez um mega show no Maracanã e um ano mais tarde, o Yes veio conferir a péssima acústica do Maracanãzinho.

Eram as sementes que os jovens músicos cariocas, paulistas e brasilienses precisavam.

Antes do  pop rock brasileiro explodir com a Blitz, em 1982, já havia gente de peso fazendo um som  pesado por aqui:  O Terço,Vímana, Made in Brazil, Bolha, Sound Factory, Som Imaginário...só pra citar alguns.

Destas bandas, saíram nomes que se consolidaram na cena brazuca anos mais tarde, como: Lobão, Lulu Santos, Flávio  Venturini e Pedrinho Fico, só para citar outros uns.

Havia a vontade incontrolável de se fazer um som nosso, muito talento, pouca técnica e nenhum dinheiro.

Também faltavam espaços, a despeito dos esforços da Fluminense FM, no RJ e da 98 FM (também do RJ) e seu programa de rock das noites de domingo.

Então, não muito surpreendentemente, em meados de 1981 e 1982, as coisas começaram a acontecer, no RJ (Circo Voador, Asdrúbal Trouxe o Trombone, Blitz, Paralamas, Barão Vermelho, Blues Etílicos, Biquini Cavadão, ) e em SP (Titãs, Ira,  Radar TanTan, Madame Satã, Rose Bom Bom).

Empresários da cena pop perceberam a oportunidade de se fazer dinheiro com aquela garotada, e novos espaços foram abertos (Mamão Com Açúcar, Hipopótamos, Mistura Fina, Cassino Titanic) e novas bandas foram convidadas a gravar (Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, João Penca e os Miquinhos Amestrados, Léo Jaime, Metrô...).

Um quantidade grande de nomes engraçados e pouco ensaio que vieram, brilharam e se foram.  E outros tantos que conseguiram associar talento, trabalho e sorte, como o caso da lendária banda Legião Urbana, ou de outros brasilienses, como a Plebe Rude e o Capital Inicial.

O rock brasileiro dos anos 80, que  começou como uma mera resposta à necessidade hormonal de se produzir um som tão bom quanto aqueles que se ouvia em discos importados e contrabandeados, terminou como aquilo que sempre deveria ter sido: o bom e velho rock and roll.

GM

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

The Beatles, a discografia original


Almoçamos hoje, com amigos da empresa, no shopping de Jundiaí.

Comemos uma comidinha simples e muito saborosa.  Daquelas que eu gosto.  Um tempero puxado no alho e na cebola, com um pouquinho de pimenta dedo-de-moça.

A conversa estava solta e totalmente relax.  A equipe estava à vontade, pois o mês anterior tinha sido muito bom em termos de resultado e, por isso mesmo, não havia stress nas palavras ou nos gestos de ninguém.

Durante o almoço, em algum momento, começamos a falar de música, e como somos todos quarentões bem vividos, a conversa rolou sobre Stones, Pink Floyd, Mutantes e Beatles.

Me perguntaram, meio de gozação, se eu sabia qual era discografia completa dos Beatles, minha banda preferida.

Então, lá vai:

É um tema complicado, pois naquela época as gravadoras podiam lançar em diversos países, coletâneas diferentes de um mesmo artista, combinando livremente as músicas de sucesso e lançando discos que só faziam sentido pra um determinado país ou região.

Neste sentido, é comum encontrarmos referências a "discografia brasileira dos Beatles", ou a "discografia americana dos Beatles".

No meu caso, para fechar a minha coleção, segui aquilo que se chama de "discografia original".  Aquela lançada no país de origem do artista e na ordem cronológica correta, disco a disco.

Pesquisando um pouco, chegamos então à seguinte discografia original dos Beatles:

Álbuns de estúdio – Discografia Original
·         Please Please Me (Parlophone,1963)
·         With the Beatles (Parlophone, 1963)
·         A Hard Day's Night (Parlophone, 1964)
·         Beatles for Sale (Parlophone, 1964)
·         Help! (Parlophone, 1965)
·         Rubber Soul (Parlophone, 1965)
·         Revolver (Parlophone, 1966)
·         Magical Mystery Tour (Capitol, 1967)
·         The Beatles ("White Album", em português como "Álbum Branco” - Apple, 1968)
·         Yellow Submarine (Apple, 1969)
·         Abbey Road (Apple, 1969)
·         Let It Be (Apple, 1970)
 Relançamentos e coletâneas:
·         Past Masters, Volume One (Parlophone, 1988)
·         Past Masters, Volume Two (Parlophone, 1988)
·         Live at the BBC (Apple, 1994)
·         Anthology 1 (Apple, 1995)
·         Anthology 2 (Apple, 1996)
·         Anthology 3 (Apple, 1996)
·         1# (Apple, 2000)
·         Let it Be... Naked (Apple, 2003)
·         Love (Apple, 2006)
Existem também edições especiais, vendidas em caixas, box e embalagens temáticas, que reúnem discos de fases específicas da banda, como o "Capitol Albuns 1 e 2", por exemplo.

Eu, como apreciador e colecionador, decidi ficar com a discografia original e com os relançamentos listados acima, pois considerei como relançamentos artísticos, e não meramente comerciais.

Não tenho a discografia brasileira, que basicamente é:

   Discografia Brasileira:
·         Beatlemania (Odeon, 1964)
·         Beatles Again (Odeon, 1964)
·         Os rêis do Iê-Iê-Iê (Odeon, 1965)
·         Beatles 65 (Odeon, 1965)
Para quem gosta da banda e de bom rock and roll, fica então aqui o esclarecimento sobre a discografia básica dos Beatles.

Estes títulos são fáceis de se encontrar em lojas do ramo e bons sebos.

Boa procura !

GM

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Butch Cassidy and Sundance Kid

Seguindo as dicas sobre filmes clássicos, eu diria que 1969 foi um ano incrível para quem aprecia música ou cinema.
Mais ainda, se você se dedica ao cultivo dos dois.
Foi um ano que já começou intenso, pelo fato de ter vindo logo após 1968 - “o ano que não terminou”, segundo Zuenir Ventura.
Foi o ano do Álbum Branco, dos Beatles.  O disco que inventou o pop e abriu o caminho para o heavy.
1969 foi o ano de Butch Cassidy and Sundance Kid.
Filmar um western com pouco sangue na tela e com uma acesa lira romântica bonita, presente em todo o roteiro. 
Era esse o desafio que chegou às mãos do diretor George Roy Hill, na forma de um livreto romanceado, que contava a estória e a história de dois pistoleiros, bandidos, ladrões de banco e de trens.
Dois homens incrivelmente carismáticos e charmosos, que foram encarnados por Paul Newman e Robert Redford.
Os personagens centrais de fato existiram.  Foram dois foras-da-lei que viviam no meio-oeste americano, espalhando terror e fazendo roubos espetaculares.
Mas a estória que foi para as telonas foi contada de uma forma a criar uma aura de bondade em torno dos vilões.  O que leva você a torcer por eles o tempo todo.
São grandes interpretações que não entraram para a história, pois o currículo dos dois atores já era grande demais àquela época.  Há quem ache até suas performances, neste filme,  aquém daquilo que já tinham representado em outros.
Então, por que assistir Butch Cassidy and Sundance Kid ?
Você já ouviu Burt Bacharach ? Ou pelo menos já assobiou o tema de “Raindrops Keep Falling on My Head”, na voz de B.J. Thomas ?
Se não, esse por si já é um bom motivo.
Mas caso ainda o leitor amigo esteja indeciso.  Pense um segundo: qual a mais famosa cena de um western típico de cinema ?
Não pense em tiroteios.  Não pense em “O Bom, o Mau e o Feio”.  Não evoque imagens de John Wayne, pois não é nada disso.
A mais cultuada cena de um western jamais rodado, é a cena de Paul Newman, andando de bicicleta com a deliciosa Katharine Ross na carona da frente, e com a dita melodia de Burt na dita voz de Thomas como trilha.
Uma cena linda.
Pense mais.
Sabe que prêmios este filme lendário ganhou ?
04 Oscar, sendo, melhor roteiro, melhor fotografia, melhor canção e melhor trilha sonora.
Nada de melhor ator, atriz e diretor.  Nada de clichés.
Apenas música e teatro.  Letras e sons.  Roteiro e trilha sonora.  Nas notas de Burt e na voz de Thomas.
Por isso eu disse, algumas linhas acima, que o projeto em si era um desafio tentador.
E como se não bastasse, a cena final é a mais perfeita de todos os westerns.  Perfeita, surpreendente e única.
Você simplesmente precisa assistir.  Vai fazer sua percepção repensar a sétima arte.
Recomendo.
GM