domingo, 21 de junho de 2009

Ele é de Carnaúba dos Dantas

Dantas é aquele tipo de amigo que ilumina nossas tardes cinzas. Que liga para desejar que você seja mais feliz e para ter a certeza de que você entendeu bem essa parte.
Sua cepa de família teve origem em Carnaúba dos Dantas e se esticou vigorosamente por Caicó, Natal, São Luís e outras cidades afortunadas por essa feliz migração.
Viajamos por várias dessas cidades na companhia de nossas idéias, nossas obrigações profissionais e de uma amizade que nascia para ir ao longe.
Amiúde, parávamos ali e acolá, para apreciar a beleza gustativa da culinária nordestina, que ele conhece como poucos.
No Maracangalha de São Luís, lugar que mais tarde soube ter como chef, também um Dantas, comemos a peixada mais deliciosa do mundo e degustamos algumas branquinhas em garrafa de rolha, coisa da terra, coisa de cidade que ainda respira.
Em cada lugar, em cada pequena parada que fazíamos ele se conectava à terra. Falava com os garçons, da origem deles dizia conhecer seus amigos e parentes. Quantos garçons, frentistas e lojistas não pude ver quase às lágrimas por essa habilidade de Dantas:
- Tu é de onde, mesmo ? Ah...conheço tua gente...
E a resposta já era emendada por toda uma estória bonita que sempre acabava numa nova amizade.

É o Dantas, que dos tempos de vaquejada guarda as cicatrizes. Dos tempos de andanças, guarda as amizades. E dos tempos de sempre, guarda a família, por quem tem um amor indivisível e por quem vela o sono e vive a vida: esposa, filhos, netos...todos com um lugar reservado no coração deste grande ser humano.

Putz...como é fraterno viver !

Vamos em frente !

GM

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