quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sonny & Cher e Ike & Tina Turner

 
 
A música e o trabalho de Sonny Bono e também o de Ike Turner, não existiriam sem as vozes e o carisma de suas musas, Cher e Tina Turner.
 
Mais do que musas, essas mulheres maravilhosas e cantoras quase perfeitas, representaram o que de mais belo e estético havia no trabalho de Sonny e Ike.
 
Músicos geniais, poetas sensíveis, inovadores na arte do som, Sonny e Ike seriam apenas mais um capítulo na estória de criatividade e explosão sensitiva que foi a indústria fonográfica norte-americana (dos anos 60 até antes do fenômeno pop dos anos 80) se não estivessem juntos da beleza, da competência vocal e da divindade de Cher e Tina.
 
Mas Cher e Tina tiveram papeis diferentes, infelizmente.
 
Nas mãos do louco Ike Turner, muitas (e muitas !) vezes, Tina serviu de saco-de-pancadas em nome de um  desvario e uma loucura sem medida.
 
Surras.  Muitas surras.
 
Essa linda mulher apanhou, apaixonada.   Caiu calada.  Sofreu solitária e quase em vão, nas mãos de um homem que eram seu  amor e, ao mesmo tempo, ídolo musical.
 
Uma tragédia, em todos os sentidos.
 
Foi preciso aturar anos de covardia até que surgisse a coragem para dizer não, e seguir em frente sozinha, numa carreira solo de sucesso e reconhecimento mundial.
 
Cher teve uma estória diferente e viveu o quanto durou sua relação com Sonny, gravando grandes discos e  se fixando como referência no country e no folk.
 
Tina se transformou num monstro sagrado da música pop e Cher brilha, mais ainda nos dias de hoje.
 
Elas seguiram em frente em carreiras solo na música e  na vida.  Valorizadas como artistas e respeitadas como seres humanos e  mulheres. 
 
E que mulheres  !
 
GM
 
 
 
 
 


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