sexta-feira, 29 de julho de 2011

Alta Vista, um malbec diferente

Cada tipo de personalidade diferente, pede um tipo de vinho diferente.

Uma uva é como uma identidade pessoal. Você se afeiçoa a ela como a um animal de estimação, e passa a querer bem e a desejar tê-la por perto, sempre.


Comecei minhas experiências com o consumo saudável de vinho tinto nos idos de 2003. Primeiro como fonte de relaxamento e prazer e depois como item indispensável à boa saúde cardio-vascular, dada a presença do resveratrol.

Iniciei com merlot e shiraz. Babava pelos chilenos e achava o máximo aquela sensação de frescor que ficava na boca depois de degustar uma ou duas taças.

Brinquei um pouco com californianos e portugueses. Mas não era o que eu buscava.

Alisei as pernas de bons tintos brazucas e me surpreendi com a qualidade de Boscatos e Casas Perinis.

Mas um belo dia, Bam-Bam, amigo de longa, me apresentou aos prazeres mundanos e portenhos que todo bom malbec possuía.

Degustei um ou dois. Comprei três ou quatro. Ganhei uns cinco ou seis. Fui descobrindo o que que o malbec tem, pedindo licença a musa Carmem, a Miranda.

A partir daí fiquei enfeitiçado !

Foram muitos os rótulos, muitas as rolhas, das quais posso destacar pelo menos três: Doña Paula, Norton e Latitude 33...todos malbecs legítimos e acessíveis.

Justos, na verdade !

Mas hoje quero fazer jus a um outro que conheci no último fim-de-semana, num almoço em Campinas.

Falo do malbec Alta Vista, que, na minha humilde leitura de bebum, tem aroma perfeito, corpo personal e alisado, sabor intenso e delicado, cremoso na boca e ao mesmo tempo intenso no degustar...entre tantas outras qualidades que você mesmo vai descobrir.

Faz lembrar aquele beijo na boca, de língua, meio aberto, numa mulher tão linda e gostosa, que ficamos economizando o beijo, para aos pouquinhos, fazer durar para sempre.

Assim é o malbec Alta Vista.

Estou levando duas garrafas para casa hoje e já avisei a dona onça que vamos assistir "E Deus Fez a Mulher", com a ultra-deliciosa Brigitte Bardot !

Não sabemos exatamente o que vai acontecer um com outro hoje à noite, mas sabemos da boa compania que teremos, na taça e na tela, afinal um clássico dos malbecs pede outro clássico dos cinemas !

Saúde !

GM

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Adele, 19 e 21









Existem mulheres de todos os tipos.



Algumas que nos fazem querer -las no colo, para cobrir de beijos suaves e fazer carinhos longos e intermináveis.


Outras nos fazem jogá-las na cama, para entre mordidas e amassos, fazer um amor brutal e gostosamente dolorido.


Existe aquelas que são uma mistura de tudo isso.


Cuidado !


Se encontrar uma dessas você vai ficar inumanamente apaixonado, destroçado, dependente, caridoso e feliz !


Adele é uma dessas mulheres.


Estávamos em Campinas, na compania de sogro e sogra, apreciando um fim-de-semana preguiçoso, quando ouvimos, pela janela, entrar sem bater uma voz diferente.


Uma voz morna, intensa, espiritualmente afinada e cheia de swing.


A princípio, pensei que fosse uma de minhas preferidas do R&B. Aretha, certamente não era. Etta também não, pois dava pra notar a diferença no timbre.


Não era Roberta Flack e nem Barbara Lewis, estas são adoçadas demais.


Era uma voz viril e feminina. Decidida e suave. E com toda potencia de uma grande voz de jazz, soul ou gospel.


Aproximei o ouvido ao vento para escutar de perto. Qual nada, indecifrável tonal.


Seria Amy, cantando seu novo e eterno descanso ? Não era. Era outra.


Não me contive e fui até o muro do vizinho da esquerda. Na ponta dos pés observei por cima do muro, uma jovem linda, de cabelos ruivos, tomando banho de sol e ouvindo aquele som.

Perguntei num estalo, sem me apresentar, sem cumprimentar, pois que a curiosidade era tanta, quem era aquela cantora e que disco era aquele.


- Adele 21 !


Respondeu justificadamente áspera, a carnuda vizinha de meu sogro.


- Adele 21 ?


Repeti incompreensivamente.


Um duplo silêncio, dela e do rádio, desfez minha astúcia. A jovem desligou a maquininha e silenciou aquela voz incrível. Muda ainda, entrou na casa e me deixou quase esticado ao lado do muro.



Voltei para o aconchego da poltrona preferida de Sherlock, meu sogro, pensando que não poderia viver mais um único dia sem possuir aquela mulher, digo, a cantora.


Após a sogrina e suculenta polenta com frango caipira, decidimos ir ao shopping, principal praia da prole do interior paulista.


Lá chegando fui direto a FNAC e procurei com decisão aquele disco.


Um vendedor pra lá de frio me passou distantemente dois discos de Adele. Foi quando eu descobri que os seus dois primeiros discos se chamavam, respectivamente, Adele 19 e Adele 21.


No caminho de Campinas a Itu fomos ouvindo o Adele 19.


Este trajeto, que normalmente é povoado por alegre e descontraída prosa entre eu e a patroa, desta vez se mostrou sepulcral.


Simplesmente não conseguíamos parar de ouvir o disco.


Ouvíamos uma faixa e trocávamos olhares em pensamentos obscenos.


Não podia ser verdade. Não poderia haver uma voz como aquela. Tão intensa e ao mesmo tempo tão suave e linda.


O disco tem na capa uma foto da jovem cantora: um olhar devastador, lindo, profundo, capaz de sugar para dentro de si todos os homens incautos do mundo, que, como eu, ousaram ouvir aquela voz assim.

Que disco perfeito !


Ouvi "Daydreamer" e "Crazy for You" umas quinze vezes. E quero ouvir mais umas quinze mil !


Um requinte de arranjos com muito R&B básico. Uma pegada Soul forte. Um canto seguro e uma cantora deliciosa.


Graças a Deus que a foto da capa era de rosto, caso contrário ficaria fantasiando as curvas daquela mulher, dos dedos dos pés à ponta dos mamilos.


Ouvimos de novo quando chegamos em casa e ouvi mais uma vez hoje cedo, a caminho do trabalho.


Acho que me apaixonei perdidamente por essa cantora...só que devidamente autorizado por minha patrôa, por que besta é coisa que eu não sou e juízo morreu de velho !


Ouça e ouse duvidar !


GM



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aquele filme que marcou a sua vida

Dizem que um bom filme é como um parente próximo.

Mais que amigo, é algo em que você deposita boa parte de suas emoções, sem medo de se deixar levar.

É como se o filme, no momento em que você o assiste, fosse uma forma de aconchego, de acalanto e de terapia consciente.

O filme vem, passa, te emociona pacas e você deixa, relaxa, sorri, chora, faz qualquer coisa sem medo de repreensão e sem vergonha do sentimento que deixou extravasar.

Melhor ainda se for no escurinho do cinema.

Não sei se minha memória está muito acesa agora, mas me parece que os primeiros filmes que assisti no cinema foram (não necessariamente em ordem):

- O Vôo do Dragão, com Bruce Lee, em 1978 (acho...);
- Marcelino Pão e Vinho, do mesmo ano;
- Grease, com Travolta e a gostosa Newton-John, em 1979 (talvez...).

Uma lembrança muito clara é a de meu irmão me instruindo de como deveria me comportar no cinema (o finado e saudoso Cine São Gerônimo, de Mesquita, carinhosamente chamado de "poeirinha"):

- Gil, se a patota gritar você grita também !!!

E não foi diferente. A cada aparição de Bruce Lee na tela era uma gritaria de quase 5 minutos.

Consequente e lógico, é pensar que Bruce seria um dos ídolos de minha adolescência, e de fato foi.

Mas longe das fitas de luta e karatê, o filme que me marcou e que até hoje me emociona, foi outro, bem diferente das fitas de Bruce Lee.

Já estava bem crescido quando assisti Amadeus, de 1984 com Tom Hulce e direção de Milos Forman.

Um filme inacreditável.

A cena de abertura é a mais inesquecível da cinematografia mundial, na minha modesta opinião: muita neve em Viena. Um frio de doer os ossos. Corte rápido e aparecem vários cavalos correndo muito e transportando uma carga valiosa. Ao fundo se ouve uma trilha musical que deixaria qualquer um sem fôlego...

Quando eu ouvi aquela trilha fiquei completamente perplexo, louco, pirei de vez e decidi que um dia seria músico e outro dia seria um cineasta.

Era a Sinfonia nº 25, em Sol Menor, do próprio Wolfgang Amadeus Mozart. Espetacular ! Linda ! Sombria !

Nunca tinha ouvido nada igual !

Obviamente não me tornei músico. Não sei viver de música, apenas viver para a música.

Também não sou cineasta, mas para compensar, me tornei viciado e dependente físico de cinema.

E desses males não quero me tratar.

Jamais!

GM

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ao bom disco de vinil






O som de um bom vinil é incomparável.




O disco de vinil tem lá os seus merengues, é como uma menina mimada: você tem que cuidar muito, alisar, limpar, pentear e guardar com carinho, como quem guarda um chocolate caseiro.




Certa vez li uma frase na finada revista “George”, atribuída ao grande jazzman Ed Motta, que teria dito que o vinil é a forma exata na qual o artista gostaria de se expressar.




Quando o artista gravava uma canção, ele o fazia pensando em ser ouvido num disco de vinil.






Em outras palavras, o disco de vinil é a exata tradução do comportamento criativo do músico. Matemática pura e bruta.




Não existe outro veículo para isso.




Se prestarmos muita atenção à música gravada no formato CD, por exemplo, vamos perceber claramente duas coisas:




1. Ausência de ruídos físicos, pois não há área de contato físico na leitura da informação gravada;




2. Falta de legitimidade no som, pois a sutileza do detalhe da voz, da puxada do riff e da variação do semitom são apagadas dos másters.




Assim perdemos “qualidade musical” na reprodução, pois as bandas mais altas de agudos e mais baixas de grave, são “corrigidas” digitalmente.




No formato mp3, então o grande baluarte da democratização da música, o cenário é ainda mais triste.




Tudo são médios. O mundo é um festival de médios.




Graves ? Pra quê ? Agudos ? Só de for Brahma. O mp3 banalizou a interpretação do artista e nivelou tudo a um mundo médio.




Quase medíocre.




E o vinil com isso ?




O vinil é uma forma material pura de expressão sonora.




Reproduz pela síntese da leitura física, é verdade, há o indefectível e perene barulhinho do raspar da agulha nos sulcos do disco.




Mas isto só ocorre por dois segundo, que é o tempo que leva para a agulha começar a ler a 1ª faixa.




Nós, puristas, sabemos que a partir daí tudo é som...e dos bons !




Ouvindo um bom vinil, dá pra sentir o respirar do artista e o arrastar dos dedos do violonista nos trastes do braço do instrumento.




É um mundo selvagem, verdade, mas acessível, pois hoje você encontra bons discos por preços abaixo de R$ 100,00 (novos) e na faixa de R$ 10,00 (usados).




Além da necessidade vital de se ouvir música pura, a outra que me empurra em direção ao mundo dos bolachões, é a necessidade de se ouvir boa música.




100% de toda boa música que foi fielmente lançada em vinil, não foi relançada em CD e nem baixada em mp3...graças a Deus !



Os clássicos de Nelson Cavaquinho, Cartola e Noel, se formos falar de samba.




As aventuras do Cream, do Who e do Jefferson Airplane, de formos falar de rock.




Ou ainda os hinos de Armstrong, Baker e Davis, se formos falar de jazz.




Experimenta achar isso em CD...busca inútil !



Hoje, quem compra CD vive ouvindo coletâneas e relançamentos eternos...e quem ouve música em mp3 precisa de terapia.



E das boas !






GM

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Rock não nasceu de uma iniciativa isolada

O rock não nasceu de uma iniciativa isolada.

Na verdade nenhum gênero musical nasceu de nenhuma iniciativa isolada. Muito pelo contrário !

Impossível imaginar um músico solitário, na nudez de um quarto de hotel, tentando combinar uma sequência de 03 acordes maiores, de forma a dar ritmo, harmonia e emoção ao achado.

Essa imagem por si já seria cômica, mas acrescente aí que esta cena isolada seria o embrião da formação de um movimento musical e comportamental que ajudaria a reescrever a história do mundo.

Muito difícil.

O rock é filho de um parto coletivo.

Seus pais foram o blues, o country, o gospel e o skiff.

Todos esses, juntos, numa orgia selvagem, promoveram bacanais criativos nas mentes musicais de jovens, em diferentes locais dos Estados Unidos, que deram como resultado uma prole raivosa e bela.

Verdadeiro grito de mudança de atitude pra uma juventude que estava meio sufocada.

Não foi Hank Willians sozinho, nem Bill Halley foi o pioneiro.

Chuck Berry, Elvis Presley e Little Richards vieram depois, bem depois.

O rock foi em minha opinião o ponto culminante de um virada comportamental operada pelos jovens e pela indústria da música.

A molecada estava opressoramente sufocada há décadas. Precisavam se expressar desesperadamente.

A indústria estava sem renovação há décadas. Precisava faturar, também desesperadamente.

O rock veio permear tudo isso. E completou bem este cenário, tanto que superou a isto e seguiu firme, se atualizando e renascendo como fênix.

Hoje o rock é uma nação capitalista, neoliberal e um pouco preconceituosa.

Tem muita qualidade ainda, mas o excesso de glamour vazio comprometeu um pouco a metade cheia do copo.

Ainda bem.

GM

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Prescrição Médico-musical...ou de como fazer o que deveria ser feito !

Pra quem quer relaxar, Enya - The Celts.

Pra quem quer namorar, Janis Joplin - Me and Bob McGee.

E se o caso fou uma preguicinha gostosa, Tom Jobim - Chovendo na Roseira.

Quando a questão for agitar, The Police - Don't Stand so Close to Me.

Mesmo com uma dor de cabeça daquelas, Led Zepppelin - All my Love;

Pra aquele dia que queremos apaixonar, Frank Sinatra - Under my Skin.

Pra aquele dia que queremos enraivar, Plebe Rude - Pra sua Proteção.

E finalmente, quando queremos mandar tudo pelos ares, James Brown - I Fell Good.

Use sem moderação...vai dar tudo certo !

GM

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Apenas uma dica para este fim de semana



Compre uns 06 medalhões de salmão.

Dê uma leve borrifada com sumo de limão galego...bem de leve, para não perder consistência.

Tempere com sal de ervas, bastante azeite português, alecrim, e cheiro verde.

Embrulhe em papel alumínio, folha dupla, feche bem e reserve.

Numa outra folha de papel alumínio, coloque uns 10 morangos cortados ao meio. Dê um leve toque de vinagre com aroma de baunilha. Feche bem e reserve.

Pegue uma terceira folha de papel alumínio e coloque lá mini cebolinhas cortadas ao meio e temperadas com sal de ervas, azeite português e alecrim. Junte também uns 12 tomatinhos cereja, cortados ao meio e sem semente.

Feche este terceiro pacote e reserve.

Respire um pouco.

Abra um malbec Doña Paula e dê um tapa.

Acenda a churrasqueira e faça uma brasa padrão picanha.

Distante uns 20 cm do braseiro, coloque a grelha com o salmão. Acima disso, há uns 30 cm da brasa, coloque as grelhas com os outros pacotes (morangos, cebolinhas e tomatinhos).

Controle o fogo.

Dê outro tapa no malbec.

Vire a grelha de tempos em tempos.

O tempo que você deve deixar de cada lado é de 03 a 04 músicas. O tempo total não deve exceder 01 disco e meio, no máximo.

Mais um gole no malbec e já podemos tirar da brasa.

Abra com cuidado. Retire com um pegador os medalhões e enfileire numa bandeja de vidro.

Jogue por cima o caldo que ficou dentro do papel alumínio. Acredite, isso faz toda a diferença.

Enfeite com os tomates e cebolas cortados ao meio.

Coloque os morangos, um a um, por cima do salmão. os morangos estarão assados e crocantes e com um toque aromático que não dá pra descrever.

Vire o disco na pick up.

Abra mais um malbec.

Avise a mulher amada que o jantar está pronto e enquanto você acende as velas, sorria baixinho para ela e pense alto:

Eu sou o cara !

GM

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um clássico será sempre um clássico



E tanto faz em que área do conhecimento humano esta máxima se aplique, não importa, um clássico será sempre um clássico.

No cinema, por exemplo, posso citar de olhos cheios: O Mágico de Oz, fábula linda e imortal, com Judy Garland em seu melhor momento. Quem não se emociona hoje ainda ao ouvir “Over the Rainbow” ?

Também fariam parte da lista preciosidades como, “Os 12Condenados”, “Pappillon”, “Bonequinha de Luxo” (outro com uma trilha inesquecível...”Moon River” !), “O Último Tango em Paris” e até mesmo os mais ou menos modernos, “Forrest Gump” , “E.T.”, “O Expresso da Meia-Noite” e “O Poderoso Chefão”.

Não importa a época nem a data. São clássicos !

Claro, na música a lista não seria menor. Sem falar de gêneros ou de modismos, falando apenas de música, teríamos discos inoxidáveis como, “Sgt. Peppers” dos Beatles, “Pet Sounds” , dos Beach Boys, “Construção” do Chico Buarque, “Trem Azul” da Elis, “Disraeli Gears” do Cream e “Getz/Gilberto” de Stan Getz e João Gilberto.




Classicismo absoluto !




Tomar aquele vinho tinto, gostoso e macio, numa taça bonita, ouvindo Aretha Franklin e se enroscando com a donzela amada, é muito clássico.




Ler Jorge Amado, Victor Hugo (preferencialmente “Os Trabalhadores do Mar”), Leon Uris ou Bandeira, numa tarde preguiçosa, debaixo de uma árvore gentil e ao sabor da brisa, é super clássico.




E as cenas clássicas da adolescência ?




No escurinho do cinema, o primeiro toque num seio quentinho, sentindo na palma da mão a maciez da pele e no ar o perfume do sutien...é muito clássico.




A dica infalível era esquentar bem a mão antes de escorregar pra dentro da blusa da menina...mão quentinha e seios durinhos, uma combinação clássica.




Temos também os clássicos da moda: uma boa Hering branca e uma surrada Levi´s azul.
Lembro-me também das não menos clássicas, Lee, USTop, Staroup e Wrangler. Esta última foi a primeira calça jeans verde que eu tive...tinha uns 08 bolsos !!!




Estamos rodeados por coisas clássicas maravilhosas !




No cinema, na música, na gastronomia, na literatura, no comportamento...um clássico vai sempre muito bem, obrigado !




Como já disse, um clássico será sempre um clássico !




GM

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O sorriso de João Dantas

Eu sempre soube da presença luminosa do amigo João Dantas.

Sempre soube de seu caráter correto e estado de espírito agregador.
Uma pessoa absolutamente do bem.

E foi com alegria que recebi mais uma vez a viva visita de João em nossa casa. Desta vez acompanhado de Fátima, esposa e amiga por décadas, vindos de uma longa viagem pelo eixo Natal-Porto Alegre.

Foram recebidos com todo o calor de nossa família. E com todo o carinho que nossa amizade de anos conquistou.

Conversamos sobre a vida, os planos e sentimos que realmente estamos nos melhores anos de nossas vidas.

João seguiu em frente, cheio de luz, como sempre, sabendo que na pequena Itu há uma casa com as portas abertas para ele, para todos os Dantas, desde sempre.

Saúde, João !

GM