1
Li, igual a um cano fumegante de alma raiada, o nostálgico e belo livro "Uma Noite em 67", escrito pela dupla Renato Terra e Ricardo Calil. Um documento histórico que retrata sem exageros os bastidores, as opiniões e as vozes que fizeram o III Festival da Record, de 1967. São mais de 15 entrevistas com nomes do quilate de Chico Buarque, Edu Lobo e Júlio Medaglia.
Se o leitor gosta de música brasileira, leia. Se gosta de história do Brasil, leia. Se gosta de festivais e manifestações políticas, cívicas e do direito à livre expressão, leia também.
Se não gosta, paciência. Muita paciência.
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2
Animado pela leitura do livro supracitado, ouvi com toda a atenção que a obra merece, o disco "A Era dos Festivais", organizado e compilado pelo Zuza Homem de Mello, que foi de técnico de som da era dos festivais à posição de um das influentes e cultas mentes musicais de seu tempo.
Viva Zuza e viva Cazuza !
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3
A continuação de "300", que tem Rodrigo Santoro no papel secundário do imperador-Deus-peladão-fortão Xerxes, não é digna de audiência nenhuma.
Fui ver, movido pela predileção a sétima arte, pelo amor a história e pelo sentimento brazuca de "é isso aí, estamos em Hollywood...".
Uma pena.
O filme inteiro parece ser como o interior de alguns tomates amassados.
Haja molho de tomate.
GM
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