sexta-feira, 4 de abril de 2014

Véspera...

Quando, Kublai Khan, neto de Gengis, revelou a Marco (o Polo), no ano de 1271, que não desejava mais ver, assim como um cervo, o degelo natural de toda manhã Mongol...

Quando, ao dar aquele passe de gênio, Arthur Antunes de Coimbra (o Zico), resolveu colocar na face da meta, o jovem Cláudio Ibraim Vaz Leal (o Branco), como testemunho de todos os gols não marcados, nas peladas de Quintino (o subúrbio)...

Quando Chico (o Buarque), no legítimo direito ao exercício da covardia cidadã, resolveu rumar a remos largos para a Itália...

Quando a bomba (de TNT) resolveu explodir no Rio Centro...

Quando aquela menina de 15, mais de 30 atrás, resolveu colocar a boca úmida na minha lógica firme (de 14), mais de 31 atrás...

Quando eu finalmente entendi Bandeira, Jobim e McCartney...

Resolvi encerrar meu blog.

Quase 500 bobagens depois, sendo esta é a de número 499.

E olha que o Arlindo sempre me disse, desde 1981, para não escrever tão hermético.

Quem não lê entende  !

GM

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