Começa assim: Paul, sozinho, ao piano introduz a música em dez acordes. Logo depois com uma voz muito afinada começa a cantar suave e tristemente.
Alguns compassos depois chega Ringo, marcando o tempo no chimbau, com a pontinha da baqueta. Certamente se entreolharam, naquele momento da gravação, deixando um pouco de lado todas aquelas brigas e idiotices da época pós Yoko.
Logo depois um coro de quatro vozes se junta aos dois músicos e abre espaço para a linha do baixo, que ajuda a marcar o tempo.
A essa altura já se ouve Ringo puxando o ritmo e a base de John emoldurando tudo.
Depois, só depois, é que George chega. Num solo de guitarra crescente, quase em escala, que se junta ao arranjo e completa a energia e o cenário da obra. Uma guitarra brilhante e que reforça a base de Paul ao piano, numa demonstração de ego pequeno e espiritual.
Daí pra frente é tudo Let it Be. Um hino que anima a manhã de qualquer um e que, faz pensar a quem sabe ouvir.
Vamos em frente !
GM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço seu comentário, crítica e sugestões!