No Aurélio não existe definição. É verdade, eu chequei.
Eu imagino que esta corruptela venha de paranóia. Mas juro, é pura imaginação.
O fato é que eles vieram. E sem pedir permissão quase que triplicaram a populçao de minha pequena grande Itu.
Vieram atrás dos atrativos de um festival de música e artes. Como artistas, andaram pela cidade com seus dread-locks, tatuagens sem-fim e muito metal espetado no corpo.
Meu filho perguntou-me o que era um nóia. Faltaram-me palavras para descrever esta exuberante forma errante. Mas sim, vimos alguns pelo caminho:
Em frente a minha banca de jornal preferida, me roubaram a vaga do estacionamento.
Próximo ao butequim Colombo, me tiraram a porção de batatas.
Dentro da padaria eleita de todo sábado, me roubaram a vez no balcão.
Caminhavam aos bandos com o olhar fixo em nada e desnudos em vestes coloridas. Povinho engraçado esse...
Meu filho viu um na fila do supermercado, comprando cerveja , esperando e se divertindo de uma forma biológica, porém estranha:
- Pai, acho que o moço está tirando meleca do nariz e comendo...
- Liga não, filho...talvez a música compense...
GM
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