Dei esse nome a esta tentativa gastronômica bem sucedida, por que é tão fácil fazer este prato, que até parece coisa de república.
Não de Brasília.
Então vale como dica para este fim de semana, mas antes é preciso falar do contexto.
1. Amigos: convide pelo menos dois casais. Não queira fazer o meu bacalhau universitário apenas para o seu consumo egoísta. Não combima com você, que está lendo esta coluna, e nem com o espírito do fim de ano.
2. Bebida: comida certa, pede a bebida certa. Certo ? Errado. Os tradicionalistas diriam para acompanhar este prato com a harmonia de um branco gelado lá pela casa dos 8ºC. Digo que não. Bebida certa é aquela que você gosta, harmonizada ou não com o prato principal. Eu, que não sou eno-chato, como bacalhau bebendo vinho tinto.
Bom demais !
3. Música: indispensável no momento do preparo e do consumo. Comece com bons discos de bossa nova Jobiniana e termine com dixieland jazz.
Então vamos ao preparo, que é muito simples:
Use filézões de bacalhau dessalgado (Dias ou Ribeira Alves). Tire a pele e a espinha. Corte de forma a fazer uns cubos grossos de bacalhau.
Coloque esses cubos no centro de um retalho grande de papel alumínio. Ponha uma pitada de sal e pimenta-do-reino e derrame bastante azeite extra virgem.
Depois ponha por cima cebolas picadas, tomates cortados em cubinhos, azeitonas pretas e rodelas de batata semi-cruas.
Mais azeite. Sem dó.
Feche a trouxinha de alumínio e coloque numa grelha de churrasqueira, distante cerca de 20 cm da brasa (braseiro tipo picanha, manja ?).
Aguarde uns 20 minutos.
Leve o pacotinho de alumínio ainda fechado ao prato e abra de uma vez.
Está pronto.
Coma até doer a barriga. Garanto que vão pensar que você é um grande chef internacional.
Prato simples, bobo de se fazer e que gera aplausos.
Recomendo para este fim de semana.
GM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço seu comentário, crítica e sugestões!