sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

INXS


INXS
Quando pensamos numa banda de músicos e instantaneamente fazemos uma associação com uma época qualquer de nossas vidas, pode-se dizer que o trabalho da banda é datado e sua música fruto da moda.
Vezes em quando, isto não ocorre.
Muitas bandas de pop-rock se tornaram datadas em função da escolha criativa que fizeram. 
Outras, não.
Muitas sofreram com isso, em termos de lapsos criativos, vendagens baixas e agenda de shows vazia.
Outras, não.
Quando paro e escuto um disco do INXS, se eu estiver distraído nesse momento, o som vai me parecer como algo do New Order ou do Fine Young Cannibals.
Mas só por um momento.
Na música do INXS a parafernália eletrônica está presente, sim.  Mas muito mais como uma adaptação à ditadura dos DX-7 dos anos 80, do que por uma opção da banda.
Os tecladinhos irritantes do A-Ha estão presentes na música desses criativos australianos, mas a estes teclados cabe um papel pequeno e segundo.
Em primeiro plano vem a guitarra forte de Tim Farrris, seguido de perto pelo piano jazzístico de Andrew Farrris, além dos vocais nervosos e inconfundíveis de Michael Hutchence.
Uma banda incrível que soube fazer um som de época sem ser  datado. 
Na dúvida, basta conferir  os hits “New Sensation”, “Devil Inside” e “Beautiful Girl”.
A morte pouco explicada de Michael Hutchence em 1997, quase pôs fim a banda.  Mas eles continuam por aí.
Existindo.
GM


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