terça-feira, 23 de abril de 2013

Um quase clássico, quase instantâneo


Não gosto do trabalho de Tom Cruise.

Na verdade, quase nunca gostei.  Acho, ou tenho certeza, de que o único trabalho autêntico dessa criaturinha foi  a sensacional comédia "Negócio Arriscado", de 1983.

Nessa ele foi um grande ator !

Um filme em que ele não foi canastrão e teve a sorte de atuar, em cenas quentes, ao lado da deusa Rebecca De Mornay.  Ele com 21 anos e ela linda, gostosa e cheirosa.

O filme é clássico.  Quem gosta de cinema e de trilhas sonoras de filmes, tem a obrigação de assistir.  A estória, surreal, narra as aventuras de um adolescente que aproveita um fim-de-semana, sozinho em casa, para, literalmente, fazer o maior bordel.  Isso com direito a Rebecca no papel de garota de programa e mais umas 07 ou 08 beldades pouco conhecidas.

Um clássico, já disse.

Os demais trabalhos de Tom Cruise, para mim, são canastrices puras.  Até mesmo as bobagens do veterano de guerra deficiente físico, ou mesmo, do cowboy alcoólatra que se torna samurai (temas de duas pelíciulas de sucesso do baixinho), são formol puro.

Papéis escritos sob medida.  Molduras para um  ator.

Foi com esse espírito que fomos, eu e meu filho, assistir "Oblivion", última aventura de Mr. Cruise.  Uma estória de ficção, misto de "Matrix" com "Terminator", com ares de "2001, Uma Odisséia...". 

Quase peguei no sono.

Um trabalho fraquinho.  Pura canastrice.  Ausência de forma e de conteúdo.  Excesso de estética.  Filminho estilo Los Angeles, feito apenas para manter a imagem do ator e do estúdio.

Faltou enredo,  pé e cabeça.  Sobrou carne de pescoço.  Uma trilha sonora iluminada poderia salvar o filme, mas nem isso.

Que me perdoe Patrícia, a poeta, mas nessa ele foi  muito fraco.  Ele desonra a tradição de bons atores baixinhos.  Para ele, não daria nem papel em comercial de cerveja.

Por maior que fosse a cerveja ou por menor que fosse o papel.

GM





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