terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Ladyhawke

Michelle Pfeiffer, mais bela que uma dama de copas, vívida numa imagem mítica, olimpiana, branca e de neve; reinou absoluta como Isabeau d'Anjou, a Ladyhawke de O Feitiço de Áquila.
Matei minha saudade desse épico filme de 1985, que assisti em 1986, nesta tarde preguiçosa de terça-feira de carnaval.
Foi uma viagem rever esta linda fábula. Brilhantemente ambientada nos arredores de Áquila, na Itália, com uma fotografia sensacional, digna dos melhores e maiores filmes de época.

Matthew Broderick, então um fedelho aprendiz em seu quarto filme (o primeiro foi Jogos de Guerra, de 1983, que até hoje não vi...grave falha de caráter em meu currículo de cinéfilo) não disfarçava seus sentimentos pela beleza colossal de Michelle.
Quem viu o filme sabe que tudo não passou de um flerte, apesar da combinação Broderick x Pfeiffer ser muito mais cinema do que o brutamontes Hutger Hauer (na pele do infeliz capitão Navarre) cortejando a bela.
Ele me parece ser desqualificado para isso...fera demais...quem duvidar que assista Blade Runner e depois venha falar comigo.

O filme, como disse, é uma viagem só de ida, de volta, a inocência consumista dos anos 80. Sem ser pop, um clássico.
A trilha sonora foi uma bobagem. Uma idiotice do Alan Parsons. O besta simplesmente ignorou o contexto histórico do filme e criou uma trilha em DX-7, com uma batida padrão Cindy Lauper, digno das festinhas de garagem dos anos 80.

Também pudera...Alan Parsons ???

Recomendo o filme como sessão remake, saudade, mas, por favor, ponha a TV no MUDO e assista ouvindo um bom CD da Enya ou da Sinnead O'Connor.

Você vai se sentir em Áquila, antes de Berlusconi.

Vamos em frente !

GM

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