Decidimos, finalmente, por um evento mais singelo. Mais íntimo. Algo que fez nossa lista de convidados ser reduzida em mais de 60%.
Achei ótimo.
Teríamos a certeza de que o círculo mais sincero de amigos estaria presente. Teríamos a garantia de que os sorrisos e abraços seriam verdadeiros. Além da verdade, nada mais, a verdade de um peito amigo.
E seguimos adiante com música boa, bebida gelada, quente, morna...para todos os gostos e muita comida gostosa.
Adriana, linda desde sempre, posava de chef gourmet para nosso deleite.
Maurício, do alto se sua inteligência humana, homologou o Supertramp ao ouvir o "Ao Vivo em Paris":
- Gil...esse é aquele ao vivo do Supertramp ?? É vinil ?
Sim. A bolacha negra girava no motor elétrico de minha pick-up enquanto a agulha tk-200, diamantada, desvirginava seus sulcos.
Uma delícia !
Escutamos Beatles, Caetano, Cole Porter e fechamos com a trilha de "Forrest Gump".
As 04 da manhã algum incauto lembrou de abaixar o som. Fui devagarzinho no painel e aumentei outra vez.
Era esse o cenário do nosso aniversário de casamento. 15 anos de relação, intensa e amorosa. Alternando bons e maus momentos.
Graças a Deus os momentos felizes são mais intensos. Mais frequentes e curadores.
Abracei a todos os amigos e num brinde, pedi a mão de minha mulher outra vez. Foi quando pude ver uma ponta de lágrima nos olhos dela, ponteando a curva daqueles olhos lindos que tanto me confundem e tanto me fascinam.
15 anos e keep walking. Abrimos um verdinho para celebrar.
Foi muito bom ver que aqueles que estavam ali conosco eram os mesmos que estavam na festa dos 10 anos.
E certamente estarão na festa dos 20 !
GM
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