segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Falando sério sobre...The Doors
The Doors. Sem dúvida, um grande nome do rock, do pop e dos primórdios da revolução comportamental que fez a geração beat.
Mesmo no ápice do verão do amor, não seria possível prever a vinda de uma banda como essa, que, meio ácidamente, entoava poesia mítica entre baforadas de ervas e coladas de papel.
Bons músicos.
Falo de Ray Manzarek e Robby Krieger, teclado e guitarra, respectivamente.
Bons Discos.
Agora falo especificamente de LA Woman e Morrison Hotel. Dos outros discos, não.
Toda a energia da banda era centrada na base instrumental, de forte vocação jazzística e extremamente competente na execução.
Eles eram ótimos instrumentistas. Equilibrados e loucos ao mesmo tempo.
Havia só uma pequena distorção. Algo que não fechava bem. Uma pedra amadora na base profissional: os vocais mal trabalhados de Jim Morrison.
Menino rebelde. Abastado e bem de vida. Drogado desde cedo, por opção. Bom letrista, mas um tanto confuso nas imagens e péssimo cantor.
A banda só não foi em frente com mais espaço para seu trabalho, em função da incrível limitação artística dos vocais do jovem Jim e de suas escorregadas nas drogas, ocasionando incidentes lamentáveis, como o do show em Miami em março de 69.
Ficou muito claro a todos a vocação comercial da banda, naquele momento.
Hoje, ouvindo todo o material do Doors, percebo um lapso criativo forte já no terceiro disco. Noto também que Jim Morrison contribuiria mais se tivesse se dedicado à música, tanto quanto seus amigos instrumentistas.
Doors com Morrison ? Fala sério...
GM
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