quarta-feira, 13 de junho de 2012

Soul Sister, Aretha Franklin


Eu sou uma pessoa de sorte.

Em muitos sentidos e em muitas vias, a sorte tem sido minha parceirinha constante.

Por sorte, ou convicção, me tornei amante da boa música.  E boa música aqui não tem nenhum sentido elitista ou emblemático.  Trata-se apenas de boa música.  Trata-se apenas de ouvir boa música.  E não me sinto por isso melhor, ou mesmo pior, do que ninguém.

E por um grande golpe de sorte, esbarrei numa prateleira empoeirada que acomodava vários discos de vinil, na bela loja de meu amigo Riva, de Campinas.

O Riva Rock é com certeza um dos endereços certos para quem gosta de música da boa, no estado de SP.

Na mesma prateleira, encontrei um dos discos mais importantes da história do soul e do R&B: Soul Sister, da deliciosa Aretha Franklin.

Um disco marcante, com uma capa marcante, que trazia uma foto da jovem Aretha, com os olhos profundamente expressivos, apontados para todos.  Como se ela quisesse dizer o quão marcante era (e é) sua música.  E  como ela iria marcar você.

Devorei o disco inteiro.  E depois de novo e de novo, mais uma vez.

Músicas como "Walk on By" e "Every Little Bit Hurts"  são tão bonitas e tão bem interpretadas, que deixam para trás, hoje ainda, qualquer outra que se aventure nos compassos, no fraseado e na força da voz de Aretha.

Imitá-la ?  Melhor nem tentar.

Sei que não vai ser fácil achar este disco.  Mas se o leitor amigo quiser mesmo se emocionar e se inquietar com música de verdade, que vá atrás, que compre, que baixe e que se emocione ouvindo.

Pois eu garanto  que vai valer à pena.

GM

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