Quem nunca teve um Fusca que atire a 1ª pedra. Quem nunca teve o prazer de guiar um autêntico VW original, que se esmaeça.
Eu tive o privilégio. NZ 2309. Branco. 1976. Alavanca de mudança com caranguejo e volantinho esportivo. Um charme refrigerado a ar.
Ficou conosco até 1983, para ser tristemente substituído por uma Brasília marrom-cocô. Pobre infeliz.
O Fusca representa um tanto a mais do que simples registros de venda, na indústria automobilística. Um Fusca é um Fusca, e pronto !
Esterça pouco, mas pra que mais ? Treme um pouco, mas pra que menos ? Faz barulho, mas o que seria do silêncio sem uns decibéis rascantes ?
Hoje ganhei de meu amigo JP um exemplar do bélissimo Almanaque do Fusca, que a Ediouro lançou na signa de Fábio Kataoka e Portuga Tavares.
Registro literário muito bem humorado e registro fotográfico iconoclasta.
Uma partilha com a saudade de muitos, que como eu, sabem muito bem o que é transar dentro de um espaço de 0,90 cm quadrados e ter um ataque de câimbras, momentos antes do prazer final.
Era tão apertado que mal dava espaço para um bom e juvenil sexo oral.
Mas isso é outra estória.
Vamos em frente !
GM
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