quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ao Mentha, o bom gourmet

Estava no Rio, a trabalho. Cheguei na noite anterior, no ato do maior black out da história brasilis. Fui às cegas, na escuridão da noite carioca (no singular mesmo), do aeroporto ao hotel.
Cai, com facilidade, num sono tão profundo que cheguei a sonhar colorido. Acordei barbudo.
Banho. Gilete. Roupa. Café. Tudo em vinte e cinco minutos. Segui direto para o congresso. Depois de um cansativo dia, sorrindo sei lá prá quem e sei lá por que, voltei ao hotel. Podre.
Banho. Roupa. Água. Rua. Tudo em dezenove minutos. Saí do hotel para jantar e não virei à direita, segui em frente e cruzei a rua Érico Veríssimo. Rua curtinha, esquecida no marco inicial do bairro da Barra, o Jardim Oceânico.
Azul de fome, entrei no restaurante Mentha. Novinho em folha !
Decoração honesta e equilibrada nas cores e nos tons. O decor sinalizava um beach stile, mas sem exageros. Era cool sem ser marrento.
Pedi um peixinho carioca, com legumes ao vapor e um arroz qualquer. Me trouxeram uma obra de arte: um delicioso namorado, branquinho e no ponto, reinava no fundo do prato guarnecido pela medida certa de tudo !
Uma taça de um tinto chileno velou o momento. Saúde !
Liguei para meu amigo JP e dividi com ele o momento. Mediunicamente ele setenciou: "Estás comendo um peixinho, não é ?"
Ah...Rio, por que foi que eu te deixei pra trás ?
Vamos em frente !

GM

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