sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Graceland

Paul Simon não é o maior vendedor de discos do mundo. De fato não é.
Na lista da Bilboard, seu trabalho solo de maior destaque é Graceland, que vendeu mais de 15 milhões de discos e está em 124º lugar.
Longe da lenda Michael Jackson que na lista emplacou 03 trabalhos entre os 10 primeiros, somando a estúpida cifra de 183 milhões de discos, só com Thriller, Bad e Dangerous.
Durma com um barulho desses !
Paul Simon também não se compara a Roberto Carlos, em termos de números, que já vendeu 112 milhões de discos, mas Roberto não é muito normal não. Esse comparativo não serve pra nada. Parece coisa de consultor de empresas.

Mas o trabalho de Paul Simon não é exatamente para as massas. Não é exatamente comercial.
Intimista. Com um pé no jazz e outro no folk. Moderno a ponto de misturar axé brasileiro e vocais africanos em trabalhos semi-pop, Paul segue mais para Dolores Duran do que para Carmem Miranda.

O cara é bom. Já o conhecia desde os tempos do disco ao vivo gravado no show do Central Park (1978, acho) e também desde a trilha do filmaço "Graduate" (A 1ª Noite de um Homem) com Dustin Hoffman.
Aqui destaco o trabalho Graceland de 1986 que chegou às minhas mãos hoje no formato LP.

Uma resenha inovadora de batuques, arpejos, côros e cordas. Somente um Paul que já foi o Simon da dupla folk Simon & Garfunkel seria capaz de se reinventar e beber das almas brasileiras e africanas, para produzir uma obra-prima.

Recomendo.

GM

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradeço seu comentário, crítica e sugestões!