Chegando de Brasília, eles vieram com um som muito cru e cheio de sintonia com o hoje.
Os acordes eram básicos e naturais. Os arranjos deixavam a desejar e a harmonização era desnecessária.
A Legião foi uma banda de movimentos poéticos e solitários. O rock brasileiro já tinha a consistência de um Barão Vermelho e as experiências de Vímana e Terço.
Faltava apenas identidade.
Com um som de garagem e pobre de recursos (pelo menos até o disco "O Descobrimento do Brasil"), Renato, Marcelo e Dado povoaram as noites e o imaginário de jovens new-wavers que balançavam muito a cabeça e ouviam muito pouca música.
Renato era a alma e a voz; Dado a estrutura e Bonfá os rascunhos.
De Legião I a "Quatro Estações" houve uma evolução musical grande e uma deterioração comportamental suja.
Paciência.
Recomendo "Perfeição" uma faixa-poema que precisava ser escrita.
GM
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