terça-feira, 21 de agosto de 2012

360, de Fernando Meirelles


Na época de Glauber era, uma câmera na mão e uma idéia na cabeça.

Isso foi há pouco e muito tempo.

Cinema hoje, antes de arte, é negócio.  E aí sim, se for negócio será arte.  Por que se não for negócio, ninguém verá, por falta de espaço.

Então sendo negócio será arte e sendo arte será Fernando Meirelles.  De novo.

A novidade dele foi Inspirada em "La Ronde”, clássica peça de Arthur Schnitzler.  O filme 360, novíssimo,  é uma reunião de histórias dinâmicas e modernas, bem ao estilo de "Traffic" ou de "Passeata em Paris".

Estórias passadas em diversas partes do mundo, mas nem por isso desconexas.

A personagem Laura (a brasileira Maria Flor) é uma mulher que deixou a vida na terra natal para tentar a sorte em Londres.  Levou junto o sortudo namorado Rui (o global e fortão, Juliano Cazarré).

Ao descobrir que o parceiro está tendo um caso com Rose (a extraordináriamente gostosa e linda, Rachel Weisz), decide voltar para casa.

Anthony Hopkins é um senhor que ela conhece no caminho de casa e a partir daí o show começa.

Os destinos de Mirka (Lucia Siposová) uma jovem que começa a trabalhar como prostituta e a irmã Anna (Gabriela Marcinkova) também se cruzam. O primeiro cliente de Mirka é Michael (Jude Law), casado com Rose.

Uma espiral forte e envolvente que parece que vai se perder na trama.  Qual nada.

Muito Fernando Meirelles.  Pouco cinema brasileiro.

O filme, que começa em Viena e passa por Paris, Londres, Rio de Janeiro, Bratislava, Denver e Phoenix, promete.

Li a sinopse antecipada e assisti a versão inn num evento em Paulínia.

Não perca.  Ou você vai se perder para sempre.

GM





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