quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Quando conheci um tinto da Califórnia
Comecei a beber vinho, como hábito e prazer, nos idos de 1995. Logo após meu casamento. Bebia um tinto delicioso, não-varietal, rotulado como Blossom Hill.
Era um californiano simples, frutado e acessível. Tudo aquilo que eu não sabia que procurava, mas procurava.
Não entendia nada de vinhos. Uvas, cortes, safras e outras bobagens. Ignorava solenemente estes percalços e me concentrava naquilo que estava dentro da taça.
Naquela época, ainda não bebia vinho tinto todos os dias. Este saudável e moderado hábito só adquiri em 2003. A partir desta época conheci os malbecs argentinos e os cabernet chilenos. Flertei com os tannat brasileiros e me desbundei com o bordeaux francês.
Me liguei nos rótulos, nos cortes e nas safras. E continuei, até hoje, sem saber nada sobre vinhos.
Graças à Deus !
Aprendi a dar valor ao conteúdo, aroma, paladar, cor e valor do vinho. Deixei de lado as bobagens e o falso eno-conhecimento.
Comecei a me dedicar mais ao hábito, a música, aos amigos e ao momento do vinho.
E sou feliz, ignorante, assim mesmo. Afinal, quem não é ?
GM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço seu comentário, crítica e sugestões!