quinta-feira, 14 de abril de 2011

A banda Hanói-Hanói e os bons tintos brasileiros

É verdade que ando investigando a rica cultura dos vinhos brasileiros. Por ordem de ofício, preciso aprender, mas por vias do destino, descobri a riqueza e a qualidade de nossos rubros, verdes e amarelos. É uma questão de geografia: qualquer espaço abaixo de 200 m de inclinação e longe dos desejados 31º de latitude sul, fatalmente não dará bons frutos. Neste sentido há uma ponta do território brasileiro apto e perfeitamente enquadrável no que especialistas chamam de terroir ideal. Não me perguntem. Ainda não cheguei neste capítulo ! Mas como consumidor assíduo de tintos, hábito que embalo desde 2003, posso me reservar o direito de dar umas poucas dicas: Procure os honestos. Tintos brasileiros acima de R$ 60,00 a garrafa são, no mínimo, ousados. Comece pelos Cabernet Sauvignon e depois pelos Merlot, se você aprecia tintos secos. Ou vá aos bem cortados Isabel com Bordeaux, se sua opção for por um bom tinto suave de mesa, como manda a ótima tradição napolitana. Relaxe e harmonize com o que quiser, mesmo que pareça um pouco desarmonizado. No final, o que conta é o prazer final, já diria a ilustre desconhecida banda Hanói-Hanói. Saúde ! GM

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