sábado, 1 de agosto de 2009

Gran Torino

Clint Eastwood é mesmo surpreendente. Desde sempre, um clássico. Surpreende pela coragem que tem em abordar temas, de atuar em filmes que nascem de roteiros nem sempre interessantes, que mesclam os sentimentos e que confundem olhares menos atentos.
Gran Torino é assim. Não é um filme sobre questões raciais, embora pareça. Não é um filme sobre gangs de rua, embora pareça. Não é mais um filme sobre um herói de guerra aposentado, que vence os demônios do bairro em nome do american way of life.
Trata-se de um filme intenso, lindo, lírico, sobre o amor entre pai e filho. Mesmo que o pai seja um velho rabugento americano e o filho um imigrante asiático perdido na vida.

Trata-se de uma obra-prima.

Na estética. Na linguagem. Na performance de Clint como protagonista e diretor. Uma bela fita sobre o amor em família, que nunca aconteceu e de repente acontece no menos provável. No mais insólito. No quase impossível.

Meu amigo caipira Zé Roberto diz gostar de minhas dicas sobre filmes, pois são sempre clássicos e nem sempre pop. Pois é, Zé...esse eu recomendo.

Já nasceu clássico.

Vamos em frente !

GM

Um comentário:

Agradeço seu comentário, crítica e sugestões!