quarta-feira, 4 de maio de 2011

1968

Tudo bem, eu nasci em 1968.

Num quase distante 07 de setembro, na Gambôa, bairro do Rio antigo, perto da zona portuária e da Pedra do Sal, berço do samba.

Mas qual...não é nada disso o motivo deste post. Não é saudosismo e sequer é uma bobagem autobiográfica qualquer (desculpe, Fiuk...!).

Trata-se da trilogia 1968. Uma trilogia diferente, pois foi escrita em épocas diferentes e por escritores diferentes.

Começo pelo clássico "1968: o ano que não terminou", do Zuenir Ventura. Uma abordagem corajosa sobre a mudança da percepção e do comportamento humano, no limiar dos anos 60 e no auge da repressão.

Praticamente a invenção do pop, nas letras brasileiras.

Passo para "1968: o ano que abalou o mundo" do Mark Kurlansky. Um retrato fiel das mudanças políticas e geo-econômicas, que tiveram início com o advento da "primavera de Praga".

A 1ª revolução jovem do mundo.

Finalizo com "1968: eles só queriam mudar o mundo" assinado por Zappa & Soto. Uma narrativa muito gostosa das mudanças que a música e o cinema legaram aos jovens que tinham espaço na cabeça para qualquer coisa, além de LSD.

Recomendo os três para leitura.

Para acompanhamento, abra um bom e jovem Merlot, acrescido de porções generosas de um bom queijo da Serra da Estrela.

Para deleite dos ouvidos, espete um bom vinil dos Beatles, de preferência "Sgt. Pepper's".

Relaxe na poltrona e deixe rolar...é melhor do que qualquer coisa !

Boa leitura !

GM

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