quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Baden Powell, é de lei !
Quanto mais eu ouço Baden Powell, mas eu me emociono.
E não falo apenas de ouvir a técnica esplêndida, conquistada depois de décadas de estudo disciplinado. Ou de escutar a habilidade e o talento incomparável na execução do instrumento.
Quando falo em "ouvir" Baden Powell, falo em tirar os sapatos e a gravata, apagar a luz, abaixar o volume e o ritmo e abrir uma boa garrafa companheira.
Foi assim que fiz com o disco "É de Lei" e é assim que recomendo ouvir qualquer coisa de Baden Powell.
Um disco indispensável para quem aprecia música brasileira e violão.
Não sei se foi editado em CD, mas nas boas lojas do ramo, você vai encontrar o vinil com alguma facilidade.
Eu achei na Baratos & Afins, de SP.
Ele é de longe o violonista mais completo que o Brasil já teve e seguramente um dos 05 maiores do mundo. Incluindo aí Francisco Tárrega e Andres Segovia.
A forma e as formas que ele estruturava a partir do instrumento são únicas. A técnica na execução de escalas, rápidas e seguras, e as vezes lentas e harmoniosas, é de encantar o mais cético dos homens.
A forma com que brincava, tirando do violão sons improváveis como o roncar de uma cuíca ou o bater de um berimbau, é qualquer coisa de louco.
Um louco por sua arte. Era um gênio. É um gênio.
Inesquecível para quem o ouviu pelo menos uma vez e indispensável para quem tem a sorte de possuir os discos.
E é a isso que eu brindo: saúde Baden, vida eterna na sua arte e nas pick up's das casas dos homens de bem.
GM
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