sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Atlantic Records - Atlantic R&B: 1947 a 1974
Nos idos de 1989, já morando em SP, em visita ao amigo Marcelo de Campinas fui apresentado ao R&B americano.
Já tinha ouvido antes alguma coisa de R&B. Mesmo na minha fase mais negra de ignorância musical e nos meus mais inócuos dias de pop guerrilheiro, já havia ouvido alguma coisinha de Aretha Franklin ou Supremes.
Mas faltava ainda uma apresentação formal ao estilo R&B. Daquelas apresentações em que você abraça e é abraçado. Fica á vontade e deixa o outro muito relax também.
Faltava sentar e ouvir R&B.
Ocorre que durante a visita, no meio de um bate-papo e alguma cerveja gelada (pois na época eu era um estranho aos prazeres do vinho) ouvimos um disco que me chamou atenção e despertou minha curiosidade. Era um disco de R&B da Atlantic Records, um álbum duplo parte integrante de uma coleção de 07 volumes duplos, num total de 14 discos.
Essa coleção da Atlantic cobria o período mais fértil da gravadora, que foi de 1947 a 1974. Este que nós estávamos ouvindo era relativo ao período 1966 - 1968.
Na verdade na época eu não sabia direito o que era R&B, mas gostava demais do balanço e do swing. Sem falar naquelas vozes incríveis. Gente do calibre de B.E. King, Ottis Redding, Sam Cooke e Ray Charles.
Só pra citar alguns.
Depois de encher bem o saquinho de meu amigo Marcelo, fiz ele gravar em K-7 aquele disco. Esta gravação me acompanhou em muitas viagens, dentro do meu walk-man ou nos tapes dos carros velhinhos em que rodávamos (principalmente minha linda Brasília 78 marrom-cocô).
Anos mais tarde, provavelmente 2002, já morando em Ribeirão Preto, com a ajuda de Paulo do estúdio RPM converti aquela fita K-7 para CD, e passei a ouvir ainda mais.
Minhas faixas preferidas eram "Stand by Me" do B.E. King , "This Arms os Mine" do Ottis Reding e "Hit the Road Jack" do gênio Ray Charles.
Sim, mas alguns anos se passaram e, milagrosamente, consegui adquirir os mesmos discos da mesma coleção em vinil, muitíssimo bem conservado e com aquela acústica única que só o vinil sabe dar.
Agora tenho em casa a antiga cópia em K-7 que ainda roda muito bem na minha Sony, uma cópia em CD e os originais em vinil.
Comparando o som das três versões o vinil ganha disparado, pela clareza e abertura do som. Além de ter uma capa grande, com fotos e a história do R&B.
Como dica para quem quiser conhecer um pouco mais sobre R&B, dá uma olhada nestas faixas que citei aqui ou veja o site histórico da Atlantic Records.
Vai ser uma grata surpresa.
GM
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