sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Dossiê Odessa


Frederick Forsyth que era mais jornalista do que escritor, foi minha companhia neste feriado maior do que o de costume

E ele era mais americano do que inglês, também, mas isto não vem ao caso.  Pelo menos não para mim e nem para você, leitor.

Ocorre que após romper com o anonimato  e a vadiagem digna de um bom desempregado, após ter escrito e publicado, com imenso sucesso, "O Dia do Chacal", em 1970 (best seller que 27 anos depois, daria a Bruce Willis e Sidney Poitier, a chance de "refazer" o livro no cinema, de novo), Frederick Forsyth resolve ir além.

Escreveu e publicou, em 1972, o enigmático "O Dossiê Odessa", livro que desnuda a existência da organização ODESSA, criada para proteger ex-nazistas e simpatizantes do regime do partido Nacional Socialista.

A ODESSA era composta, em sua base, por sobras da SS nazista, mas seus interesses estavam além disso.

Publicar naquela época um texto como esse, cheio de verdades, já configurava ao autor a coragem do ato.  Fazer isto num período em que a guerra fria estava no auge e espionagem, assassinatos e extradições eram tão reais como hoje um filme de Tom Cruise, seria loucura.

Uma loucura medida, é verdade, mas ainda uma loucura.

O livro começa com uma narrativa sobre o assassinato de Kennedy, em 1963 e segue em frente, numa trama de tirar o fôlego que envolve EUA, Israel, Egito, Alemanha e a antiga URSS.

Recomendo a leitura, para quem gosta de um bom livro de história, sabendo da verdade e sabendo também da coragem necessária para isso, afinal, esta leitura não será gratuita.  Isso eu garanto.

Depois você me conta.

GM





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