segunda-feira, 29 de junho de 2009

Clapton por ele mesmo

Clapton is God !
Esta pichação aparecia com frequência nos muros de Londres a partir da segunda metade dos anos 60. Era uma ode clara a genialidade de Eric Clapton. Um guitar hero que tocava diferente. Sem ser muito espalhafatoso e sem chacoalhar muito a cabeça, fazia solos incríveis, indo e vindo em escalas bem equilibradas com a harmonia da música, sem excessos e sem faltas.
Muito Clapton.
A habilidade de sair do tema dominante e voltar pra ele com sutileza, associada a uma certa "lentidão" nos arpejos, fizeram dele um músico especial que dominava o blues e o rock.
Li recentemente seu livro, Eric Clapton - A autobiografia, que saiu pela Planeta do Brasil e teve tradução esperta de Lúcia Brito.
Foi surpreendente descobrir como sofreu este músico. E sofreu por ele mesmo, por nada e por tudo. Emocionante descobrir como em várias vezes esteve a ponto de perder tudo, e depois, de um tudo se recuperava, saindo, quase ileso, como fênix que regressa.
Drogas, bebidas, relações erradas, frustrações, alegrias muitas, tudo isto está na música dele (basta conferir, por exemplo, o Unplugged, lançado anos atrás) e no livro também.
Recomendo, pois viver também é blues.
Vamos em frente !
GM

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